terça-feira, 6 de agosto de 2013

A Outra Toalha no Gancho

Por trás da porta do nosso banheiro tem um cabide onde fica pendurada a toalha do Levi.
Ela fica por lá por ser de cor diferente e porque não cabe no mesmo lugar onde ficam penduradas a minha e a da Lidy.

Não é bem um cabide. É um gancho que fica preso na porta e tem duas pontas onde podem ser penduradas duas toalhas.

Aqui está a foto para ilustrar.



Já faz um tempo que depois que ele toma banho a gente pendura a toalha dele ali.
Só que quando a toalha está molhada, fica um pouquinho mais pesada e levanta o gancho.
Essa milimétrica levantada faz a porta ficar ruim de fechar. Você tem que segurar a ponta do gancho enquanto fecha a porta.

No começo é meio chato mas com o tempo acabamos por nos acostumar. A vida segue e você inclui aquele pequeno hábito de segurar o gancho ao fechar a porta. Você não se sente infeliz por causa disso. Claro que não. A vida continua bela e continuamos entrando e saindo do banheiro segurando o gancho. Tudo está bem.

Então chegou a Olivia que também toma banho no mesmo banheiro do gancho. Só que agora uma coisa mudou...
Quando penduramos a toalha da Olivia na outra ponta do gancho, ela se equilibra perfeitamente com a toalha do Levi. O gancho não levanta mais e a porta fecha sem problemas.

Esse fim de semana quando me dei conta disso, percebi como faltava a Olivia na nossa família. A gente achava que a nossa vida estava completa, só nós 3. Mas, faltava a toalha para equilibrar o gancho. Faltava a Olivia. A nossa vida que já era feliz antes ficou ainda mais completa, mas equilibrada. Antes, haviamos nos acostumado a essa família de 3 pessoas.

Que abria e fechava a porta segurando o danado do gancho.

Mas, não mais... não depois da toalha rosa.

quinta-feira, 28 de março de 2013

O Último Romântico

Que tempos são esses que vivemos?

Tempos de velocidade, sempre conectados com as cabeças cada vez mais baixas digitando algo no celular.

Tudo em tempo real, num tempo irreal.

Onde foi parar o romantismo?

Não estou falando de trazer flores, abrir a porta do carro ou puxar a cadeira. Embora esse também esteja em extinção.

Onde foi parar o romantismo no mundo que nos cerca?

Cadê o romantismo na música? Onde foram parar os álbuns... Lembra quando você comprava um disco (ou CD) do seu artista favorito? Aí você ouvia aquele álbum acompanhando a letra no encarte! E as músicas faziam sentido! Imprimiam uma sensação de pertencer a uma tempo. A relação entre aquele conjunto de músicas e o que estava acontencendo na sua vida faziam sentido. Aquele conjunto de músicas datavam a sua vida e se tornavam parte viva na sua memória. Ficava fácil voltar no tempo. Você provava que era fã pelos lados B que conhecia. Hoje, falar em datado é palavrão. As músicas vem em mp3, disconectadas e disconexas, atemporais. Ouvidas por orelhas desinteressadas e pernas velozes que correm em busca de sei lá o que! Abaixo os "Greatest Hits"! Coletâneas que juntam tempos e sensações diferentes num mesmo barco furado e à deriva. Impossível perceber a evolução ou involução dos artistas, quais foram as suas influencias naquela época... Bandas que mudam de estilo como carros que mudam de faixa procurando a mais rápida.

Cadê o romantinsmo no cinema? Atores e atrizes que precisam ser bonitos antes de telentosos. Americanos refazendo filmes estrangeiros por preguiça de ler uma legenda. 3D... ahhhhhh o 3D.... O cinema sendo apreciado pela quantidade de efeitos especiais e não pelo sentimentos e sensações que que fazem aflorar. É o terror que assusta pelo súbito aumento de volume da música, vampiros apaixonados por falsas virgens do pau oco! 9 horas de filmes para mostrar seres inexistentes andando numa terra inexistente para destruir um anel. Filmes de super heróis que cumprem um duplo papel de produzir lixo cinematógrafico e acabar com o romantinsmo da criança de 6 anos tentando entender um soletrado diálogo em um gibi. Nem as comédias românticas são românticas. Ou comédias. Cadê a inovação e a supresa? Nem as histórias reais são reais. São baseadas em.

Cadê o romantimso no esporte? Onde foi parar o lateral grosso que marcou um gol impedido aos 45 minutos do segundo tempo? Não tem mais a gozação no bar da esquina ou no trabalho. A gente passou dessa fase. Resolvemos matar logo! Como se os gladiadores estivessem na arquibancada. Cadê o cara que jogou 20 anos no mesmo time? Os caras beijam um escudo diferente a cada 6 meses. Vivemos os tempos dos centroavantes recuados e dos falsos pontas. Tudo é falso. A emoção é falsa. Mas os sinalizadores assassinos são reais.

Cadê o romantismo da comédia? Cadê o cara que faz piadas pesadas? Agora só pode fazer piada de papagaio? Cuidado que a associação de defesa dos animais pode proibir essas também. É a proibição contra o politicamente incorreto. "Politicamente incorreto" é a maior grey area de todos os tempos. Muda de acordo com o interesse de quem julga. Palavrão não pode, a comédia não retrata ou sacaneia a vida real. Não podemos mais rir de nós mesmos! Ficamos mais sérios ou mais burros. Humorísticamente falando. Abaixo as Zorras Totais! As Praças nunca foram Nossas! Grupos gays que processam comediantes mas esquecem de protestar contra deputados/líderes religiosos que querem proibir seu direito de dar a própria bunda.

Cadê o romantismo no pornô? Cadê as cabelos arrepiados das atrizes? Na verdade cadê os cabelos das atrizes? Todo mundo penteado, maquiado e devidamente depilados. Tudo a um clique da sua mão, a que estiver desocupada, claro.

Mas o que levou a tudo isso? O dinheiro, a globalização, o aquecimento global? Ou seria a vontade de ser um vencendor?

Eu acho que o que mudou foi a necessidade de quantificar tudo? O que é ser te torna um vencedor? A quantidade de carros que você tem? Quantos milhões você juntou no banco? O número de troféus que você conquistou? O número de fiéis que você tem na sua igreja? A quantidade de mulheres que você comeu? Quantos filhos você teve? O número de quilos que você perdeu?

"Mega, Ultra, Híper, micro, baixas calorias, Kilowatts, Gigabytes... e eu o que faço com esses números? "

O conceito mudou.... O bom filme foi o que ganhou mais Oscars, a melhor música foi a que vendeu mais. O melhor jogador foi o que fez mais gols. O melhor restaurante é o que tem o chef na TV.

Então o cara faz o filme sem conteúdo e paga um monte de gente para promover e fazer propaganda. O músico que compõe por ecomenda para atingir um nicho de mercado à pedido de uma gravadora. O jogador que muda de time para conquistar um título que não tem.

Não estou dizendo que todo mundo tem que ser franciscano e morrer desconhecido e pobre... Que filme bom não pode ganhar Oscar ou que música boa não pode vender. Claro que pode! Mas, esses não podem ser os objetivos finais.

O espaço para quem pensa rápido e ama lento está cada vez menor. O público virou alvo e os coracões viraram cardiologistas.

Mas, nem tudo está perdido! Existem algumas resistências aqui e ali. Ainda existem uns caras por aí que teimam em andar na contramão. Existem alguns que conseguem viver conforme as suas convicções. Não apenas viver, mas fazer a diferença. Ainda existem coisas capazes de emocionar. Ainda existem os caras que fazem suas músicas sem se preocupar o que gravadora vai achar ou quantas pessoas vão comprar. Ainda existem os caras que trazem para o cinema uma história inovadora, técnicas inovadoras, mesmo que o Spider Man do cinema ao lado tenha mais gente.

Ainda existem os caras que mesmo seguindo a sua própria lógica e seu coração, conseguem sobreviver ao sistema e colocar a cabeça pra fora dessa merda toda.

Mas corram! Procurem aprender com eles rapidamente, porque a pressão é grande e mais cedo ou mais tarde eles vão se corromper. Ou morrer. De verdade ou na sua essência.

Ainda não tenho certeza se minha teoria está correta ou se eu estou só ficando velho mesmo. Saudosista! Talvez eu esteja prestes a me corromper: casinha no subúrbio, the voice nas noites de segunda e terça.... Afinal o inimigo mora no quarto ao lado: o filho que quer ver o Superman no cinema, a galinha pintadinha no som da filha, o axé music tocando no churrasco da casa dos amigos.

Estou ficando é mais chato

Post dedicado para: Humberto Gessinger, Kevin Smith, George Carlin (RIP) and Ryan Giggs. Que 500 days of Summer se espalhem Across the Universe para que nós, a minoria, não nos transformemos em personagens de uma Pulp Fiction qualquer.

e boa sorte para Jarome Iginla....

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Foo Fighters - Em Calgary!

Pois é... Faz tempo (aconteceu em Outubro), mas só tive saco de subir os vídeo agora.
Pearl Jam é uma banda mais madura com músicas mais cabeças. Mas o show do Foo Fighters foi mais show. As interações com o público são fantásticas e Dave Grohl é um puta frontman. Entre as músicas ele brinca, implica e solta suas bombas.

Nesse vídeo ele faz leilão com o tempo do show.


Veja aqui o setlist com alguns vídeos demonstrativos e com minha risada ao fundo.
Bridge Burning
Rope
The Pretender

My Hero

Learn to Fly
White Limo
Arlandria
Breakout
Cold Day in the Sun

Stacked Actors (com duelo de guitarra - melhor vídeo)

Walk
Monkey Wrench
Let It Die
These Days
This is a Call
In the Flesh? - (Pink Floyd cover) - Quase gozei!
All My Life
Encore:
Wheels - (Dave Grohl solo acoustic)

Best of You - (Dave Grohl solo acoustic)
Times Like These
(Dave Grohl solo acoustic into full band)
Dear Rosemary
Breakdown - (Tom Petty and The Heartbreakers cover)
Everlong

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Comédia pode tudo?

Está ocorrendo no Brasil-il-il uma certa polêmica sobre uma piada feita pelo grande (literalmente) comediante Rafinha Bastos no programa CQC. Diga-se de passagem nunca vi esse programa. Mas, já vi o Rafinha em ação em stand up... O cara bota pra fuder! Não tem pena!

Mas, acho que o debate está ocorrendo de maneira errada.
Na minha opinião o comediante pode tudo! Estamos vivendo um novo momento no humor brasileiro que ficou anos vivendo preso em personagens e bordões. Ver um cara fantasiado, fazer a mesma coisa toda semana, com humor extremamente ingênuo e politicamente correto não é inteligente.
Inclusive o "policamente correto" é algo extremamente castrador e repressivo.
Rafinha Bastos não estava fazendo apologia à pedofilia. Ele estava fazendo uma piada com a Wanessa Camargo e só!
O humorista em seus textos ou performances deve poder falar de qualquer assunto e sacanear qualquer pessoa. Fazer piada de negro, deficiente, cego, portugues, baitola, ou sobre religião não deve ser visto como algo preconceituoso. Para mim o humor tipo Zorra Total é que é preconceituoso ao excluir esse tipo de piada ou palavrões.
Na minha opinião a comédia não pode ter limites!
O que acontece é que nós somos um povo que ao mesmo tempo é violento e vaselina. Vivemos um processo de lucianohuckzação sem volta! Então, fica todo mundo fazendo polêmica com um comediante, ao invés de protestar contra um estádio para a copa que vai custar 1 bilhão e não vai trazer benefício pra porra nenhuma!
E o falso moralismo cada vez mais está dando as cartas.
O pior é que essas características vão se tornando algo cultural! Não tem volta. Eu olho para o nosso país e vejo cada vez mais as coisas na "casa do sem-jeito". Já era. Não vai mudar em 50 anos e nem nunca! O negócio é tão complicado e já está tão solidificado, que a gente carrega dentro da gente quase como se fosse genético.
Moro fora à mais de dois anos e às vezes ainda me pego em alguns momentos pensando com a minha cabeça de brasileiro!
Então, uma vez ou outra, quando surge uma pessoa mais contestadora e quebrando um pouco essas regras, o cara é considerado um pária! Tenho dificuldade de saber se o povo não tem consciência de que é assim, ou se tem e não quer mudar. Quer continuar na mesma passividade, no mesmo carnaval nosso de todos os fevereiros, quer rir da mesma piada no sábado a noite e quer achar bom morrer em um hospital público depois de uma copa do mundo que vai assistir pela TV. O sofirmento vem em HD e 3D.

Pode fazer piada, o que não pode é o Sarney ser uma baluarte nacional e imortal da academia brasileira de letras.

E que o Rafinha Bastos não se curve à censura.

Pois, já diria Millor Fernandes: "Quem se curva aos poderosos mostra a bunda aos oprimidos."

domingo, 16 de outubro de 2011

Pearl Jam - em calgary

Finalmente consegui!
Uma das minhas bandas preferidas e eu estava lá... Dessa vez consegui ver uma banda antes que alguem morresse ou a banda acabasse.
Com direito a cerveja antes com o João, Romero, Daniel, Robinho e Lidy.

Sei que o Pearl Jam vai ao Brasil-il-il... Mas, não acho que seja a mesma coisa, assisti-los lá... Pode ser boçalidade minha, mas assistir a um show gringo nas gringas é sempre mais legal. Eddie Vedder até ganhou uma camisa do Flames com o nome dele.

Essa é a turnê que comemora 20 anos de carreira dos caras. Quem tem tanto tempo de carreira, tem sempre um porrilhão de música para escolher. Então para quem é fã, sempre fica aquela sensação que os caras deixaram de tocar alguma das suas preferidas.
Mas, foi excelente! É só ver o setlist abaixo!
Teve de tudo, homenegem ao REM (outra das bandas minhas preferidas), cover dos Stooges cover do Neil Young, cover da Victoria Williams e música do Into the Wild. Melhor impossível!

Não vou nem falar que começar com Release e finalizar de luzes acessas com Yellow Ledbetter é muito foda! Fodástico é pouco!

E alguns momentos não pude resistir... fechei os olhos e viajei! Lidy disse que até enchi os olhos dágua. Mas, é claro que não vou admitir!

Aqui estão algumas fotos, vídeos e claro o setlist!





Setlist:
Release
Go
Last Exit
Given To Fly
Lukin
Insignificance
Big Wave
Unthought Known
Even Flow
Deep
Light Years
Daughter
It Happened Today (R.E.M. cover)
Setting Forth (Eddie Vedder song)
Corduroy
Brain Of J.
Johnny Guitar
Alive
Bis 1:
Just Breathe
Parachutes
Rats
The Fixer
Rearviewmirror
Bis 2 (sério?!):
Jeremy
Crazy Mary (Victoria Williams cover)
Search and Destroy (Iggy & The Stooges cover)
Fuckin' Up (Neil Young cover)
Yellow Ledbetter

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O tempo perguntou pro tempo

Quanto tempo...
Já repararam como o tempo passa de forma diferente para as pessoas?

"Nossa como o ano passou rápido!"
"Essa semana está voando"
"A aula hoje quase não acaba"
"A era de ouro do rádio"
"A dinastia Ming"

E aqueles dias que você dorme e acorda na manhã seguinte em um piscar de olhos? Você já teve essa impressão?
E aquele tempo que decorre entre o tropeção e a certeza de que você vai bater a cara no poste? Parece que foi em camera lenta, mas mesmo assim não dá tempo de fazer nada...
E os dois anos que tenho vivido no Canadá? Novidades quase todos os dias. Muita coisa nova, muita coisa pra descobrir. Parece que foi ontem que cheguei aqui.
Mas, aposto que para a minha mãe, esses dois anos estão sendo longos sem a presença do neto. Parece que faz 10 anos que eles foram embora. Ela diria.
E o tempo que se passou desde que perdemos alguém que amamos? Faz muito tempo? Faz pouco tempo? O que voce faria se tivesse tido mais tempo com ela!?

Ah o tempo...

Há alguns anos eu li "Uma Breve História do Tempo" de Stephen Hawking. Aquele físico que sofre de Esclerose lateral amiotrófica e fala com voz de robô.

Entre outros assuntos, o livro diz (obviamente não sou gênio e estou dando uma versão simplificada) que quanto mais rápido uma pessoa viaja, mais devagar o tempo passa para ela.
Ou seja, se eu sair de casa no meu foguete e viajar por uns 30 anos com velocidade perto da velocidade da luz, quando eu voltasse, meu filho estaria mais ou menos com a minha mesma idade.
Claro que estou falando teoricamente, já que não tenho foguete e nem é possível viajar com velocidade próxima a da luz, pois nesse caso eu teria quase a mesma massa que o universo. Mas, física agora não vem ao caso.

George Carlin em uma das suas apresentações disse que não existe agora. Existe o futuro iminiente ou o passado recente. Quando você diz "agora", pfffff já passou, já virou passado. Faz sentido.

Sei que é sacanagem colocar George Carlin e Stephen Hawking no mesmo post, mas o tempo vai me perdoar.

A medição do tempo foi inventada pelo homem, na sua tentativa de organizar tudo. Nós, seres humanos, somos assim mesmo... uma raça de caga-regras.
Mulçumanos, judeus, cristão, chineses todos vivendo de acordo com seu próprio calendário.

Minha dica... qualquer que seja a medição de tempo, todos os momentos que você vive são únicos. Por mais que você tenha uma rotina, cada abraço do seu filho é diferente.
Nenhum dia é igual ao outro e quando ele acaba, nem você é mais o mesmo.

Aproveite seu dia... ele já está ficando no passado.

domingo, 28 de agosto de 2011

Divina Comédia

Anjo Gabriel entra na sala sem bater e com ares de indignação, puxando pelo braço o anjo da guarda Raimundo.
Anjo da guarda (com ou sem hífen?) Raimundo parece cansado. Olhos esbugalhados, ombros caídos, cabelos desalinhados e algumas penas faltando na asa esquerda. Inclusive, essa mesma asa parece ter espamos involuntários a cada 10 segunds.

Anjo Gabriel(AG): SENHOR... precisamos conversar! Isso não é possível! Olha o estado do Raimundo.
O SENHOR levanta os olhos, fecha o pergaminho e com sua infinita paciência quase se esgotando responde:
SENHOR(S): Gabriel, vinde a mim e vos aliviarei. Assim como em Paulo 11:28.
AG: Mateus, SENHOR.
S: Hein?!
AG: É Mateus 11:28-30.
S: O importante é o conteúdo Gabriel. Ou você acha que me lembro quem transcreveu o que?
AG: Ok Senhor, mas esse não o ponto. Estamos aqui, porque não dá mais. Ele vai acabar com o Raimundo.
Senhor olha para o Raimundo, cheio de compaixão e diz:
S: Raimundo, tire uma férias. Vá para aquela nuvenzinha sobre o Hawaii, com vista por mar.
Sem responder, Raimundo sai da sala. O Senhor percebe que ele também manca da perna direita.
S: Satisfeito agora Gabriel?
AG: Não, Senhor! O senhor tem que dar um jeito nele... Assim não tem Anjo da Guarda que aguente.
S: Gabriel, o que foi agora?
AG: Senhor, ele está usando uma camiseta com imagem do Senhor piscando o olho e fazendo um sinal de ok.
S: Mas, Gabriel, não é a mesma imagem daquele filme do Kevin Smith?
AG: É!
S: Esse filme é muito engraçado. Tem até o lance do 14 apóstolo negro e...
AG: Senhor o senhor não pode permitir que usem sua imagem desse jeito - interrompe Gabriel cada vez mais alterado.
S: Gabriel, melhor essa imagem do que aquela todo ensanguentado, semi nu, pregado na cruz. Além disso Gabriel, minha imagem já foi usada para justificar preconceitos, guerras e outras coisas ruins. Fora as manchas de café que aparecem e dizem que tem o formato do meu rosto.
AG: Pois é, acho que o Senhor deveria ser mais duro com isso! Esse tal de Kevin Smith devia ir lá pra baixo. - diz Gabriel apontando o dedo indicador para a Terra. Já não basta a demoralização de ter o George Carlin rodando aqui em cima.
S: Nós já falamos sobre isso... Vamos voltar ao sujeito da camiseta.
AG: OK. Eu não entendo o sujeito da camiseta. O cara tava lá... O maior vagabundo, e o Senhor resolve colocar na vida dele uma mulher maravilhosa. Aí, ele começa a trabalhar e decide casar. O Senhor conversa com o Raimundo e arranja um emprego melhor para ele. Aí ele resolve ter um filho. O Senhor dá outro empurrãozinho e o cara arranja outro emprego melhor. Aí o doido resolve largar tudo e ir para o Canadá! Ingratidão total, ao meu ver. O Raimundo, coitado tem que aprender inglês à noite para poder ficar com ele durante o dia. Aí pensei: agora o Senhor vai ensinar uma lição para ele. E o que o Senhor faz?
S: O que eu fiz Gabriel?
AG: O Senhor ajuda de novo! E o Raimundo lá, do lado dele aguentando e ajudando...Como se não bastasse a infância com ossos quebrados e pontos.
S: Gabriel, você tem que ver o coração... Além disso gosto de ouvir o Raimundo me chamando de Hay-Soos.
AG: Agora falta o Senhor dizer que ele é um santo!
S: Gabriel, você sabe que santos não existem.
AG: Figura de linguagem Senhor, figura de linguagem...
S: Gabriel, nosso amigo, já fez muitas besteiras, mas veja o coração... Pode perguntar ao Raimundo, se ele não se arrependeu...
AG: Eu sei Senhor, mas...
S: Além disso, você sabe que ele só teve um problema mais grave e você sabe como ele sofreu.
AG: Mas, senhor...
S: Ou você não acha que ele se arrependeu de verdade?
AG: Acredito no Senhor, mas...
S: Claro que acredita, Gabriel! Agora até o Betinho acredita! - diz o Senhor controlando o riso.
AG: Senhor...
S: Estou até pensando em transformar ele em anjo!
AG: Senhor!
S: Brincadeira Gabriel! - diz o Senhor com uma gargalhada.
O Anjo Gabriel, para e começa a rir também. Agora ele entende a paciência e carinho do Senhor com aquela criatura. Nunca viu o Senhor mal humorado. Ele está sempre brincando com todos... Sem contar a invenção do Ornitorrinco.
AG: Ok, o Senhor está certo.
Gabriel se despede, mas quando está saindo se lembra de perguntar:
AG: Senhor, quem vai cobrir as férias do Raimundo.
S: Estava pensando em você!
AG: Mas, eu não sou anjo da guarda.
S: De repente você precisa passar mais tempo com os humanos para se lembrar como eles são.
AG: Mas, Senhor, logo esse humano!
S: Algum problema?
Gabriel então começa a rir...
AG: Já sei, uma das suas brincadeiras, né Senhor?
E o Senhor pisca o olho e volta a ler seus pergaminhos...

No começo de Agosto completei 34 anos. E mesmo quando tu parecia que ia dar errado, no fim deu certo.
Acho que essa história poderia ser verdadeira.

Parabéns para mim!

P.S. Para aqueles que pensam que eu violei todas as regras do universo com esse texto, pensem melhor...


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Buchão e Gaiola

Continuando na linha "do meu pai me ensinou"...

Não me lembro quantos anos eu tinha. Mas, com certeza tinha feito alguma merda.
Meu pai me disse assim: "Eu não preciso de filho, preciso de amigo. Isso que você fez não é coisa de amigo".

Isso pode soar insensível, mas não foi. Na mesma hora entendi perfeitamente o que ele quis dizer.
As pessoas acham que tem que aguentar qualquer coisa (ou merda mesmo) de uma parente só porque é parente. Como se a relação sanguínea te desse a obrigação de ter que gostar ou defender uma pessoa.

Acho que ele acertou de novo. Crescemos, meu irmão e eu, tratando meu pai como um grande amigo. Sem frescuras de chamar de senhor ou pedir a benção. Podia até inventar apelido e fazer qualquer tipo de brincadeira. Mão dupla.
Isso não atrapalhou em nada e nem deixamos de respeitá-lo. Acho até que foi melhor, afinal você não quer o mal para um amigo né?

Resolvi trazer isso para a minha relação com meu filho. Pai e filho, mas amigos.

Dessa forma, na minha casa o seguinte diálogo é aceitável:
Acordo de manhã e ele está na sala.
- Bom dia filho. - digo.
- Bom dia pai. - ele responde meio automático.
Passo por ele, que vem atrás.
- E aí buchão? Tá afim de joga Wii?
Minha resposta vem naturalmente.
- Peraí, gaiola. Deixa eu pelo menos tomar café primeiro.

Houve falta de respeito? Ao meu ver nenhuma. Dois amigos conversando naturalmente. Ninguém ficou com raiva, ninguém deu risada. Simplesmente uma conversa. Ele voltou e esperou eu tomar café. Simples.

Claro, que ainda estamos trabalhando para aparar algumas arestas. Manter a relação de proximidade e ao mesmo tempo manter a consciência que também deve existir a relação de um pai educando um filho, não é fácil.
Diria que é até muito mais difícil do que a relação tradicional em que o pai manda e o filho tem que fazer.

Muitas vezes no calor da situação nós cometemos alguns deslizes. Às vezes ele perde um pouco à noção de respeito. Às vezes eu acabo cometendo abuso de poder.
Mas, mesmo com as dificuldades, acho melhor que fazer meu filho me chamar de senhor.

No fim das contas, Buchão e Gaiola são bons amigos!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Porcarização Capitalista da Cultura

Antes eu tinha certeza absoluta que no aspecto cultural a indústria musical era a mais afetada pelos interesse financeiros. O que explica a musica(???) sertaneja, pagodes, axés e o tal funk carioca que nem sei pq chamam de funk. Funk é outra coisa completamente diferente.
Claro que o cinema também sofre com os interesses financeiros. E hoje em dia acho inclusive que os interesses capitalistas até influenciam mais as produções cinematográficas do que as musicais.

Só isso explica o fato de que filmes como "11 Minutes Ago" não cheguem até o grande público. Os cinemas estão todos ocupados com Lanternas coloridas e Capitães Américas com seus efeitos especiais/3D e enredos babacas.

Ao ler a sinopse de 11 minutes vc jura que vai ver um filme de ficção científica, mas quando assiste fica doido querendo saber o que aconteceu nos outros 11 minutos e o que vai acontecer com o casal do filme. Excelente. E provavelmente pouquíssimos vão assistir. Se estiver no Canadá, está no NetFlix.

Só um detalhe, se vc realmente se diverte com Avatar e explosões, não perca tempo com 11 minutes. Se vc acha que um filme com 10 personagens que se passa em um único apartamento e filmado com cameras de mão deve ser chato, também não perca seu tempo. Ainda dá tempo de correr no cinema e assistir Transformers. Ui!

Outra dica, se vc gosta de documentários e rock, não pode perder "Lemmy".

Aqui estão os trailers.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Orgulho de ser cearense - uma revelação

Sou fã de filme pornô... pronto falei!
Sou fã mesmo... consigo ver uns 20 minutos de filme sem parar... A média dos outros homens é mais ou menos 7 minutos e 12 segundos.
Sou da área de TI. Na minha faculdade tinham 712 homens e 5 mulheres. 2 tinham bigode, juro!
Então para ver mulher pelada (e sem pelos na face) a gente tinha que se virar (no bom sentido)com filmes e internet... Sorte minha que a Lidy me adotou com 19 anos, resolvendo o problema...

Mas, esse não é o foco... o fato é que nós fãs dos pornôs, realmente conhecemos as atrizes. Juro de novo!
E ainda, temos nossas preferidas...

Uma delas é Sasha Grey (veja foto comportada abaixo). Sasha Grey ganhou vários dos principais prêmios do AVN, Oscar (sim, isso existe) do cinema pornô.
E mais... por ser uma garota talentosa (sem ironia) e realmente saber atuar (sem ironia de novo) ganhou o papel principal do filme do Sodenbergh "The Girlfriend Experience". Também conseguiu um papel de destaque na temporada 7 da excelente série Entourage!

E o que isso tem a ver com o meu amado Ceará????

Tudo! Eis que os portais globo.com, Verdes Mares e mais um monte de site começam a divulgar que Sasha Grey, nasceu no Ceará, e por ser filha de pais americanos se mudou para o Estados Unidos aos 5 anos onde se tornou esse fenômeno(mais uma vez sem ironia).

Infelizmente, quando estava ficando orgulhoso, começa a surgir a notícia que a informação pode ser um boato da internet que não foi checado, mas foi divulgado pelos meios de comunicação brasileiros.

O Wikipedia havia atualizado a informação de local de nascimento da moça (moça foi com ironia), já voltou atrás e espera algum tipo de confirmação.

Eu espero que seja verdade, dessa forma os primeiros prêmios internacionais de uma atriz viriam para a terra de José de Alencar e Tiririca! Pensou nisso?

Eu ficaria muito orgulhoso!

Com ou sem ironia?



Prêmios conquistados:
* 2007 AVN Award for Best Three-Way Sex Scene – Fuck Slaves (with Sandra Romain and Manuel Ferrara)
* 2007 AVN Award for Best Group Sex Scene (Video) – Fashionistas Safado: The Challenge
* 2007 XRCO Award for Best New Starlet
* 2007 Adultcon Top 20 Adult Actresses
* 2008 AVN Award for Best Oral Sex Scene, Video – Babysitters
* 2008 AVN Award for Female Performer of the Year
* 2008 XRCO Award for Female Performer of the Year
* 2009 XRCO Award for Mainstream Adult Favorite
* 2009 Genesis Number One Pornstar of The Year
* 2010 AVN Award for Best Anal Sex Scene – Anal Cavity Search 6
* 2010 AVN Award for Best Oral Sex Scene – Throat: A Cautionary Tale
* 2010 AVN Award for The Jenna Jameson Crossover Star of the Year
* 2010 XBIZ Award for Crossover Star of the Year
* 2010 XRCO Award for Mainstream Adult Media Favorite
* 2010 F.A.M.E. Award – Favorite Oral Starlet

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Transa Gramatical

Dizem que essa redação foi feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade Federal de Pernambuco - (Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

Não sei se é verdade. Mas o texto é genial. É longo, mas leiam... não vão se arrepender.

Redação: Transa Gramatical

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.
E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice..
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.
Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.
É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.
Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisso a porta abriu repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício.
O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.
Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Música: o Eclético

Você já deve ter conhecido alguém assim. Talvez você seja assim.

Quando vc pergunta ao eclético: Que tipo de música vc gosta?

A resposta é: Eu gosto de tudo!

Na minha opinião isso significa: eu não gosto de nada.

É impossível que alguém possa gostar de forró e ao mesmo tempo de blues, por exemplo.
O que acontece é que esse cara não deu atenção a nenhum dos dois gêneros. Ele simplesmente não ouviu verdadeiramente a música que estava tocando.

Se vc perguntar ao eclético qual o seu cantor/cantora/banda preferida ele vai te dar uma lista enorme, mas, desses cantores ele só conhece as músicas que tocaram no rádio ou na novela.

O Eclético não sabe quantos discos o artista preferido dele já lançou.
O Eclético não sabe o nome dos componentes da sua banda preferida ou o nome dos músicos que acompanham o seu cantor(a) preferido.
O Eclético não sabe quais músicas estão em quais álbuns.
O Eclético não sabe identificar o som do "baixo" em uma música.
O Eclético vai ao forró "só para dançar".
O Eclético só gosta das músicas antigas do fulano. Porque só ouviu as músicas do fulano enquanto tocava nos rádios.
O Eclético acha que o Slash é o melhor guitarrista do mundo.
O Eclético nunca comprou mais do que 10 CD's. Talvez nem 5.
O Eclético quando escuta CD (emprestado ou com mp3), fica repetindo só as músicas que ele conhece.
O Eclético vai para qualquer show, se a "galera" for.

Desculpe amigo Eclético, mas você não gosta de música.

Quando alguém te perguntar: Qual o tipo de música vc gosta... Seja sincero e responda: "eu não ligo muito para isso."

Por que eu escrevi isso?
Porque pertenço a uma outra categoria musical difícil de aturar: "O Metido". Sobre essa categoria vou postar outro dia.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

1001 Discos

Ainda no Brasil-il-il vi um livro chamado "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer".

Achei um blog onde tem a grande maioria desses discos para download. Uns eu já tinha, outros já conhecia e tem também umas porcarias.

Mas vale a pena conferir.

Confira:


1001 Discos

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Várias Variáveis

Esse é o outro blog.
Outro porque eu e minha esposa, mantemos um blog que relata nossas experiências desde que nos mudamos do Brasil-il-il para o Canadá.

Sempre achei legal esse lance de escrever, mas nunca encontrei muitos motivos ou algo para dizer. O blog sobre o Canadá, me deu um motivo.

O problema é que à medida que comecei a escrever sobre o lance da imigração, comecei também a ter vontade de escrever sobre outras coisas. Porém, achei que seria um saco, alguém entrar em blog para ler sobre um determinado assunto e ter que ficar procurando no meio de um monte de post que não tem nada a ver.

Portanto, nesse blog vou escrever sobre tudo que passar pela minha cabeça que não tenha relação com o Canadá: música, livros, filmes, Flamengo, filhos, família, alegrias, tristezas e um monte de "etceteras"!

Como na minha cabeça não se passa muita coisa aproveitável, não imagino que esse blog venha a ter muitos leitores. Isso é ótimo, pois posso me colocar como um escritor "cult" e pouco compreendido.

Outro detalhe: qualquer referência à Humberto Gesinger, Jim Morrison, Eddie Vedder, Vinícus de Morais, Luís Fernando Veríssimo, Paulo Vinícius Coelho, Quentin Tarantino, Kevin Smith e outro monte de "eteceteras" é apenas uma mera homenagem.

See ya....